O fraco desempenho da economia angolana que se tem vindo a registar ao longo dos últimos anos, fruto de graves problemas estruturais, tem permitido o aumento exponencial na exposição de risco, tornando o país num destino menos aprazível aos fluxos de Investimento Directo Estrangeiro. Por isso, esta obra apresenta a sua preocupação, perspectivando o agravamento do risco soberano de Angola e da sua implicação no crescimento económico.
A modelagem criada para suporte na elaboração deste trabalho, evidencia, sim, que o Serviço da Dívida, bem como o Stock da Dívida constituem risco e têm um impacto negativo quer para o crescimento, quer nos fluxos do IDE em Angola. E a ideia do crescimento económico por via do endividamento deve ser revisitada com a devida urgência.